O Museu do Caju
Histórico
O Museu do Caju é um projeto de inclusão sócio cultural, ambiental e turístico que visa promover e difundir a cultura do caju como um dos principais produtos de mudança para o Ceará. É pioneiro e único no Brasil na área da cajucultura no segmento de criação de museu com a temática.
Foi idealizado em 1995, pelo educador, turismólogo e pesquisador Gerson Linhares, com o objetivo de promover não somente a cultura do caju, mas também desenvolver um trabalho social com a comunidade local.
Instalado e inaugurado no dia 01 de setembro de 2007 em uma chácara na Região Metropolitana de Fortaleza, no bairro Parque Guadalajara em Caucaia, na divisa entre Fortaleza e Caucaia, o espaço é de fácil acesso tanto para ônibus, como para carro ou trem.
O acervo, em sua maioria oriundo de doações, aproxima-se de 500 peças, todas expostas e organizadas por temática, que contam a história do caju, desde a sua origem, seu uso e costumes, histórias populares, a economia da cajucultura, a diversidade, as muitas curiosidades...
O museu recebe visita de turmas previamente agendadas de no mínimo 30 e no máximo 100 pessoas por turno, interessadas em conhecer o projeto.
Disponibiliza, além do seu curioso acervo, uma culinária diversificada que tem como base o fruto regional, como hambúrgueres, estrogonofe, bolos e outros alimentos feitos do caju, preparados pelas senhoras apoiadas pelo projeto do Museu (normalmente quando há reservas de grupos fechados), além de oferecer em sua lojinha peças de arte, artesanato e brindes com a temática do caju, fabricados por idosos, artesãos e artistas de projetos do Museu.
No dia 01 de setembro de 2017 o Museu do Caju completou 10 anos de atividade e dedicação à educação patrimonial relacionada a temática do caju, com um público de 40 mil pessoas – a maioria cearense, entre crianças, jovens adultos e idosos, além de turistas nacionais e estrangeiros. Desenvolve trabalhos sócioculturais com as comunidades de 02 bairros populosos Conjunto Ceará em Fortaleza e a Grande Jurema em Caucaia, e com moradores de 20 municípios diferentes do Ceará através do fomento da cultura do caju, educação patrimonial, artesanato, culinária, artes, manifestação popular, etc. São 48 pessoas na Região Metropolitana de Fortaleza atendidas com o projeto – idosos, pessoas com deficiência, artistas e artesãos fazem artes e artesanato com a temática do caju de janeiro a julho e produtos derivados do caju de agosto a dezembro.
O projeto trabalha também com 20 comunidades com cerca de 90 pessoas do interior dos 67 municípios que trabalham a cajucultura no Ceará e recebe destes, peças de artes plásticas, artesanato com a temática do caju e produtos derivados da fruta para serem divulgados e comercializados no espaço do Museu. O Museu do Caju conta com a parceria da empresa Tribos Ceará Turismo que apoia suas atividades, direcionando grupos de estudantes, terceira idade, funcionários públicos e turistas ao espaço. O Instituto Caju Nordeste que realiza o Caju Nordeste o maior evento do caju no Brasil também é parceiro do Museu.
Espaços
O Museu do Caju possui um acervo aproximado de 500 peças, distribuídas em 09 salas que juntas somam 400 metros quadrados. A área construída do museu é de 1.200 m² e a Chácara do Caju onde está o Museu mede 5.000 m² de área verde. São sete salas na casa principal e dias na casa anexa. Possui uma sala onde são guardadas as peças recém-chegadas, alguns livros, documentos, e acervo danificado ou não em condições de uso. Há também o escritório da diretoria do museu, a secretaria e a recepção. O espaço possui uma lojinha onde oferece ao visitante, produtos de arte e artesanatos confeccionados por moradores do entorno do museu produtos, grupo de idosos, pessoas com deficiência, artistas e artesãos parceiros de projetos do Museu. Também é oferecido ao visitante espaço de lazer e descanso, como áreas abertas onde o visitante pode armar rede, uma piscina, uma cantina (cozinha) onde pode lanchar.
Acervo
O acervo, em sua maioria é oriundo de doações, aproxima-se de 500 peças, todas expostas e organizadas por temática, que contam a história do caju, desde a sua origem, seu uso e costumes, histórias populares, a economia da cajucultura, a diversidade, etc. Não está catalogado, mas pode ser classificado em artesanato, obras de arte, peças decorativas, utensílios domésticos, alimento, curiosidades (mascote – boneco caju e o fuscaju), maquinaria do beneficiamento da fruta, entre outros. O museu possui também uma cordelteca e um acervo de livros relacionados ao tema que (através de projeto específico) serão instalados em uma biblioteca volante, dentro de um ônibus que já pertence ao Museu.
Atividades
O Museu do Caju matem suas atividades expositivas na sua sede onde oferece visitas mediadas a grupos (estudantes, idosos, turistas etc.) previamente agendados. Realiza palestras educativas na sede e em eventos relacionados a cajucultura, a gastronomia, meio ambiente entre outros. Recebe periodicamente grupos de instituições que trabalham com pessoas com deficiência auditiva onde os mesmo podem tocar, cheirar e saborear algumas de seus produtos, além de grupos constituídos por pessoas com outros tipos de deficiência. Mantem um grupo de idosos que esporadicamente estão no museu fabricando peças artesanais, principalmente de bordado. Tem sempre presente cordelistas, poetas, artesãos e artistas plásticos, parceiros do Museu que interagem com o visitante em atividades lúdicas, educativas e artísticas. Está sempre divulgando seu espaço através de informativos impressos e eletrônicos, e nas redes sociais.
Eventos e projetos
Feira Cajucultura no Museu do Caju (2013 a 2016);
Caju Cajueiro, campanha de Educação Patrimonial nas Escolas Públicas e Particulares (2013 a 2016);
Realização do Caju Bike, passeio ciclístico para comemorar o Dia do Caju (2012 a 2015);
Turismo Ferroviário, passeio de trem de linha ou VLT até o Museu realizado em parceria com o METROFOR (2014 a 2016);
Projeto Caminhos de Iracema: Educação patrimonial, inclusão social e turismo cultural (2010 a 2011);
Projeto de Lei Nº 9884 do dia 30 de dezembro de 2011. A ONG Caminhos de Iracema viabilizou a lei que cria Iracema ícone da cidade de Fortaleza (2011).
Representante legal do Museu
Gerson Gladson Linhares
Telefone fixo: (85) 3237-2687
Telefone celular: (85) 98835-9915
Email: gersonglinhares@yahoo.com.br
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